Domingo, sinceramente, foi um dia difícil pra mim. Acreditar no que eles diziam na rua? Mas talvez eles estivessem mentindo! Tinha que ser mentira !
Mas infelizmente não era.
E naquela manhã de domingo, senti pela primeira vez em minha vida, a sensação de como era perder um amigo.
E aí começamos a questionar o motivo disso. Tão novo, tão alegre, tão amante da vida e das farras, tão companheiro, tão engraçado . . . E acontece aquele flashback todo, dos tempos de escola, das mulecagens ao passar pela rua e gritar Juuuh. É estranho saber que não vou vê-lo mais, mesmo que a frequência com que conversássemos fosse ainda menos, depois da minha mudança, mas continua a ser estranho.
E percebemos que a vida é tão fácil de ser desfeita, ou nem tão fácil assim como foi no seu caso. Mas percebemos que a vida é tão frágil e tão insignificante se comparada à morte.
Por que sabemos que ela é infalível, mas quando se mostra presente, nos assustamos tanto?
Não somos feitos para pensar no pior e sim para pensarmos que somos imortais, e que a morte pode sim, ser vencida. Porém ninguém nunca disse que ela é previsível e que bate na porta, até porque ela pode muito bem entrar pela janela.
"É tão estranho, os bons morrem jovens . . . "- E essa é só uma singela homenagem e um pequeno desabafo de uma amiga que não se conforma de ter perdido seu amigo tão jovem -
{ Saudades eternas Dudu ! }
